Vida, compilado de testes,
mando já que escrevam teu epíteto,
mármore frio: não descansas jamais.
Jamais.
E tu, condescendente sereno do dia-a-dia,
enuviando as vistas,
transbordando sobre mim os dias,
espadas duras, metal da minha morte,
Mas é teu o jazigo,
tuas são as vestes ocres,
e o sentimento apertado,
ciência: ter tudo e nada possuir.
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