E quando morta,
mas não assim de verdade,
interna, na vaidade,
morta para si mesma,
interna, morta para dentro.
Quando assim se viu,
não melhor, nem pior, é verdade,
e a vaidade, morte interna,
uma das perdições, mas perdida também,
dentro da morte, não assim de verdade.
É um tipo delas, disseram,
mas não foi assim tão sério,
descreu, não deu, ciência da morte interna,
e se morreu, para dentro,
foi coisa de dia e hora.
Quando se acorda dessa morte,
interna, de vaidade,
é certo que a claridade dói,
nos olhos, nesses assim fatigados,
que se a rima se perde, não a morte da vaidade.
Mas entre elas,
as mortes, essas todas,
como dizer a mais terrível?
e das palidezes do ciso,
qual a mais desesperadora?
Não dizer é o que há,
das mortes que seja, de vaidades,
essas internas, que consomem,
e que deixam o corpo viver,
para amanhã sofrer de outra dor maior.
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