Nesses termos,
querer amor é um não eu,
porque se vivo, para mim,
não o deixarei assim,
não largarei o que é meu.
Nessa sorte,
de um mar assim sem espuma,
amar é distante e perto,
mas ao ser descoberto,
é coisa nenhuma.
Nesse pélago,
que água nos olhos hay
que a retina encerra,
é uma mesma cratera,
tão perto e longe demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário