O meu primeiro livro será de paz,
depois falarei da guerra,
essa espera, que a todos chega,
de um jeito, n'outro, e de outro de novo.
O livro das rimas será um só,
um verso, um som, um sussurro breve,
que a vida urge, ela dói um bocado,
e a rima faz parecê-la risonha.
E se assim não for,
que seja, mesmo com dor,
uma rima de prosa e verso,
isso não contesto, assumo como limitação.
E quando tiverem satisfeitos,
da rima de prosa e verso,
do risinho combinado da vida,
falarei, só então, da guerra.
Espero não desfazer da vida.
Cultuo a inocência, não a rima.
Essa prima indignada da esperança,
porque faz a vida parecer risonha.
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