Não havíamos marcado às seis?
Chegaste às sete e vinte e seis,
amassado, torto, cheirando a óleo de copaíba.
Sujo como um cão de rua.
Que esperas de mim?
que te ature assim, desprovido?
Não inalo o odor trivial da rua,
descomedida com um artista.
Paciência não tenho,
vá-te embora, agora.
Indecência, volúpia de esmurrar,
Santo deus que sujo!
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