Quantas outras faces, colos e pés existirão,
desconhecidas nessa sexta-feira nua?
Longes de minha solidão e, igualmente,
desejando, querendo, cheirando.
Quantos braços finos longos torneados há de haver,
desocupados, curvados, dobrados,
por não me terem e eu a eles,
os meus tão obsoletos e eles lá.
Pior: quantas lágrimas em vão derramadas,
porque não nos conhecemos,
não nos animamos juntos, abraçando.
Quanto tempo ainda iremos ficar assim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário