terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Coisa nenhuma

É verdade.
Passo os dias quietos,
daí - de momento pro'utro,
quero escrever.

Mas saem só metades.
Meias conversas.
Que são, elas todas,
coisa nenhuma.

E coisa nenhuma, zero,
põe-se é no lixo.
Cospe-se por sobre, ainda.
Que é lixo, só lixo.

Ai volto pegar um café.
Mas tenho impulsos.
Absurdos.
E volto pra coisa nenhuma.

Como pode se gostar de coisa nenhuma?

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