Mandem-se, em caixas com fitas,
seus sentimentos.
Para que eu os guarde.
Mas não vou cultivá-los.
Deixem comigo as suas esperanças.
Presas com fitas.
Para que eu as guarde.
Mas não vou cultivá-la.
Também a alegria.
Deixe em parte nas minhas mãos.
Para que eu a guarde.
Mas não vou cultivá-la.
Guardarei tudo ao abrigo do sol.
Longe de minhas próprias caixas com fitas.
Eu guardarei tudo, sem cultivar.
Porque sou guardador.
Não cultivo sentimentos.
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