quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O poeta 2

O poeta é um antigo na terra do amanhã.
Um serralheiro na casa do pré-moldado.
Um transeunte nos trilhos do trem bala.
E é um misto.

É uma revolução.
Uma pólvora.
E que repercute. Só.
E é um misto.

A janela é omissa.
Deixa a novidade adentrar.
Sozinha. Arredia.
Mas é sempre de se acostumar.

O poeta é um misto.
Uma jogada pensada.
É um anotador de sentimentos.
Do sentimento alheio.

Que o poeta mesmo nada sente.

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