O poeta é um antigo na terra do amanhã.
Um serralheiro na casa do pré-moldado.
Um transeunte nos trilhos do trem bala.
E é um misto.
É uma revolução.
Uma pólvora.
E que repercute. Só.
E é um misto.
A janela é omissa.
Deixa a novidade adentrar.
Sozinha. Arredia.
Mas é sempre de se acostumar.
O poeta é um misto.
Uma jogada pensada.
É um anotador de sentimentos.
Do sentimento alheio.
Que o poeta mesmo nada sente.
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