sábado, 15 de setembro de 2012

Mamãe socorreu

Mamãe me socorreu de ti, ó ser que perambula.
E me fez longe das coisas ruins e dos maus presságios.
E sento-me à baía para vislumbrar os corais de minha infância,
e as mortes na pedra da memória.
E tu, ser que tudo invejas,
quer de mim as memórias?
Quer desse meu pensamento devasso?
O certo é que te perdes mais que eu.
E então, mamãe, por onde andas o ser que perambula?
acaso está dentro de mim mesmo?
E se então é assim,
como tua maternal poderá expulsá-lo?

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