Das minhas lembranças todas,
Das infinitas memórias de mim,
Vejo-me sentado à sombra,
Descansando da vida.
Olho- me diante do sol,
E das chuvas desses meus olhos,
Para saber um melhor possível.
Aí então me pego no relento da noite estrelada.
Quieto, espero a minha fortuna,
Os meus amores, as amizades.
Eu as espero sem sentimentos.
Não tenho ânsia nem certeza de que venham.
O tempo de sombra eu não sei.
Se até ir o sol ou até chover.
É um descanso da vida.
Uma parte de mim que se põe à espera.
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