Sou feito do breu da noite,
das manchas que foram ver,
das mortes que ferem tantos,
das nuvens que vão chover.
E sou assim mascarado,
com teias cinza e marrom,
como nas tuas palavras,
no sopro que vira som.
Então quando fostes pra casa,
fiquei pendendo de dor,
e junto comigo têm teias,
caidas sobre o amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário