Tamal era como alguns dos homens que não conhecemos, sentia-se melhor na presença de inferiores e mais ansioso e inseguro na presença dos magistrados de melhor escalão. Sempre que um desses últimos figurava na janela da ante-sala, um frio percorria a espinha de Tamal e o coração lhe punha em apuros. E então nos dedos lhe cresciam felpas, e o que lhe viesse às mãos, ou segurava em demasia, ou deixava que caísse. Também era de tropeçar e esbarrar nessas horas.
Tamal descendia de árabes e, tipicamente, lhe crescera o nariz e uma sombra parruda no semblante. Tamal, a esse tempo, despendia esforços pela fortuna, e raramente comprava coisas novas. Havia sempre um sebo para se ter bons livros; brechó para as roupas ou outras coisas- sabe-se o que se pode achar num desses! Do armazém, o bolo de milho e o fumo do Hockan. Quando este morreu, pingava-lhe suor no ataúde, porque veio lhe ver o chefe. Teve, pelo menos, um rico funeral, pelo que lhe serviu o dinheiro em vida. Pelo menos pareceu um morto fino.
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