Mas não me diga que os sensacionalismos chegaram aos sentimentos, aparentemente tão incólumes a essa barbárie.
O amor, agora, possui intermediadores e intérpretes, postos entre a interioridade do que sente e o alvo.
São as chamadas 'demonstrações', verdadeiras amálgamas de um contexto que, achávamos, era orgânico. Tudo está sendo mediatizado.
Um medium que sequer queremos.
Pior que isso, é uma intervenção não reflexiva numa parte do que somos.
Tão normal, tão banal, tão século XXI.
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