quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Fragmento
Sendo não mais o tempo do rei, deposto e jantado pelo tempo malfeitor, restam aqueles o povinho mais saudoso do regime de outrora e, sabe-se, isto em demasia traz a demência. Era o senhor Melicarmo do Rei quem falava, já se disse. Antigo confidente do soberano, padeceu quando aquele fora deposto e maltratado em praça pública, até perder a cabeça. O dia era de chuva, e o que se via era a velha e boa feitora da justiça, a guilhotina imperial, posta ali na praça pelo próprio rei, sendo, ao tempo tardio, usada naquele. O rei seria então justiçado, posto de acordo com a justiça da terra de Nórdia, por deus!
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