sexta-feira, 27 de julho de 2012

Quando escrevo de ti.
Torno-me bom. Justo, quiçá.
Floresço desde a raiz.
Registram em mim um futuro.

Mas esses tempos, duros.
São também sofrimento.
Quanto escrevo de ti.
Cada vez menos, por saudade.

Desaprender o verbo.
Custa-me suportar as letras.
Que se não escrevo, de ti.
Não sofro, se bem que não sou bom, nem justo, quiçá.

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